Estado Islâmico vende mulheres Yazidi por US$ 1 mil

O Estado Islâmico (EI) está vendendo mulheres de etnia yazidi por US$ 1 mil para casar à força na Síria e no Iraque. A denúncia vem do  grupo ativista Observatório Sírio de Direitos Humanos que, em nota divulgada neste sábado (30), disse que elas fazem parte de um grupo de 300 mulheres sequestradas nas últimas semanas no norte do Iraque, em uma área que foi capturada pelo Estado Islâmico no início de agosto.

As vítimas de tráfico foram vendidas em áreas dominadas pela milícia nas províncias de Aleppo, Raqqa e Hasaka, no norte da Síria, após terem sido obrigadas a se converter ao islamismo. Os ativistas afirmam ainda que, há três semanas, dirigentes árabes e curdos de Hasaka se fingiram de compradores para poder ter acesso às mulheres e libertá-las, mas a facção extremista rejeitou sua oferta.

No dia 12 de agosto, o relator especial da ONU sobre a liberdade de religião e de crenças, Heiner Beilefeldt, disse que tinha notícia de assassinatos e sequestros de centenas de mulheres e crianças pelo EI, e de casos de mulheres vendidas a combatentes. Os refugiados yazidis no Iraque confirmaram.

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