O segundo pedido de liberdade feito pela defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, para que ela responda em liberdade pelo assassinato do marido, o diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos, foi negado pela Justiça.

A decisão foi do desembargador Francisco Menin, da 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP), que indeferiu o habeas corpus contra a prisão preventiva da bacharel em direito impetrado na quinta-feira pelo advogado dela, Luciano Santoro.

De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP, o mérito da decisão liminar será analisado pelo desembargador relator e outros dois magistrados.

Elize confessou ter assassinado o marido com um tiro na cabeça. Depois, ela teria esquartejado o empresário, ainda vivo, com uma faca no dia 19 de maio, no apartamento do casal, na Zona Oeste da capital paulista.

As partes do corpo foram colocadas em sacos plásticos, deixados em Cotia, na Grande São Paulo. Os restos mortais foram encontrados no dia 27 de maio.

A bacharel em direito teve a prisão temporária decretada no dia 4 de junho. Até a última semana ela ficou detido na Cadeia Pública de Cotia, mas na última quarta foi transferida para a Penitenciária Feminina em Tremembé, interior de SP, em cumprimento à prisão preventiva.

Fonte: Jornal A Tribuna