Tirone oferece Valdivia ao São Paulo ainda critica Felipão e Belluzzo

Valdivia tem sofrido muito com lesões na coxa esquerda (Foto: AE)
Se a polêmica da nova escritura da Arena Palestra terminou nesta sexta-feira, outra deve começar já neste sábado. Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, deu uma entrevista polêmica ao Jornal da Tarde afirmando que Valdivia é um jogador muito caro, especialmente porque não sai das baladas. As declarações já causaram revolta em boa parte da torcida palmeirense, que já se une em torna do movimento #ForaTirone, que virou até um dos assuntos mais comentados no Twitter.


“O Valdivia se machuca demais. Se somar o número de jogos que ele e o Lincoln disputaram não chega a 40 dos nossos últimos 60. Eles estão saindo muito caro. E quando o Valdivia se recuperar dessa contusão vai embora para o Chile e só volta no fim de julho, depois da Copa América. Foi um péssimo investimento”, para depois continuar.

“Ter eu não tenho (dinheiro para pagar dívida feita por Valdivia), mas vou ter de me virar. Nem dá vontade de pagar. Ele só quer saber de cair na noite, não está querendo nada. Ainda não deu retorno para o clube. Lembra do Pedrinho? Na época ele chegou a pedir para o Mustafá suspender o seu pagamento, porque só se machucava. No caso do Lincoln, ele também se machuca, mas pelo menos é responsável”, completou o presidente.

Na entrevista, Arnaldo Tirone também afirmou que já tem acordo com Paulo Henrique, lateral direito do Paraná, e também que Júnior César, do São Paulo, Rafael Tolói, zagueiro do Goiás, e Dagoberto, também do São Paulo. Neste caso, o dirigente vai mais longe e diz que aceitaria trocar o atacante por Valdivia.

“Eu queria mesmo o Dagoberto. Ano passado o São Paulo quis o Valdivia. Se quiserem de novo, eu toparia trocá-lo pelo Dagoberto”, disse ele.

A polêmica continua com Felipão. Para Tirone, o treinador fala muito e perde o controle em alguns momentos, o que pode gerar algum atrito com os jogadores.

“Nenhum jogador gosta de técnico que fica puxando a orelha deles. Eu me reuni com os jogadores e falei que o Felipe tinha idade para ser o pai deles e eles tinham de respeitá-lo. Acontece que jogador acha que entende mais do que o técnico. E o problema do Felipão é que às vezes ele se desequilibra. Você conversa com o Mano Menezes e ele é calmo o tempo todo”, comparou Tirone. “Se ele e o Frizzo não tivessem falado tanto, afastaria o Paulo César de Oliveira (do jogo contra o Corinthians).

O presidente palmeirense ainda afirmou que gostaria de ver os clubes negociando novamente em conjunto os direitos de televisão e que o Corinthians dizer que ganhará R$ 120 milhões anuais com esse tipo de negociação é uma mentira.

Para finalizar, o cartola palmeirense chamou seu antecessor, Luiz Gonzaga Belluzzo, de “puro” e disse que futebol não é para amadores. O Palmeiras é como o filme “O Poderoso Chefão”, disse ele.

“É que ele foi muito puro em alguns momentos, e futebol não é para amador. Futebol tem muita disputa, dinheiro e vaidade envolvidos. Não dá para confiar em ninguém. E no Palmeiras é pior ainda. Pega os três filmes do Poderoso Chefão e assiste. Aquilo é o dia a dia do Palmeiras. O cara senta pra jantar com você e quando você levanta te dá um tiro nas costas”, concluiu.

Fonte: Globo Esportes

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