O pedido de demissão de Zico pegou todos de surpresa. A presidente do clube, Patrícia Amorim, ainda não se manifestou sobre a decisão do diretor executivo e maior ídolo da história do clube. Já os torcedores, inconformados, prometem protestar na frente da sede da agremiação, na Gávea, às 15h.
No início da madrugada desta sexta-feira (1º), Zico, por meio de nota em seu site oficial, comunicou sua saída do Rubro-Negro após quatro meses no cargo de diretor executivo. O principal motivo seria a perseguição política que vinha sofrendo.
Um dos opositores mais ferrenhos é Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, ex-chefe de torcida organizada e atualmente presidente do Conselho Fiscal do clube. Ele, inclusive, passou a ser considerado o vilão da história pelos torcedores que organizam a movimentação desta tarde.
Existe também a expectativa de que a presidente Patrícia Amorim se manifeste sobre a demissão, que a deixou abalada. Sua assessoria de imprensa afirmou que ainda não há nada marcado. No site oficial do Flamengo nenhuma linha foi escrita sobre o assunto. Pelo contrário. Às 10h45 foi emitida uma nota convocando a torcida, como se nada tivesse ocorrido.
Sem Zico, o futebol rubro-negro fica sem rumo, já que o Galinho detinha plenos poderes para tomar as decisões. Era o ídolo da torcida quem cuidava das contratações. Ele também estava reestruturando as divisões de base e dava suporte aos jogadores e comissão técnica.
Diante disto, Patrícia Amorim deve anunciar alguém para tocar a modalidade no clube. O vice de futebol, Vinicius Franca, ocupa o posto mais por força estatutária, que obriga a que alguém assine como vice-presidente de futebol do Flamengo.
Dentro de campo, o elenco, pressionado pela proximidade da zona do rebaixamento, tenta se manter afastado de toda a crise instalada e treinará às 15h, no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande, distante quase 40km da Gávea. Silas, também ameaçado no cargo, continua no comando do time no clássico deste sábado (2), contra o Botafogo.
Fonte: R7
