Oito prisões em flagrante por crime eleitoral na Capital


Oito pessoas estão detidas no ginásio O Ronaldão, no bairro do Cristo, em João Pessoa, por suspeita de praticarem crime eleitoral no dia do pleito neste domingo (3). O movimento ainda é considerado tranquilo. Entre os presos, há um presidente de mesa que se atrasou e não justificou em tempo hábil a ausência no serviço em sua zona eleitoral. Além disso, ele apresentou indícios de embriaguez ao volante.


A situação de João Paulo Sobral Soares, de 29 anos, ainda está sendo analisada pelo delegado Luiz Carlos Monteiro Guedes. De acordo com o posto da polícia no Ronaldão, para onde serão encaminhados todos os detidos neste dia de eleições, João Paulo estava em uma moto e levava todo o seu material de trabalho em uma mochila com destino à 26ª zona eleitoral, na Escola Normal Estadual Professora Maria do Carmo Miranda, em Jaguaribe. Os fiscais o abordaram e, além do atraso, constataram que ele apresentava sintomas de embriaguez.

No bairro Mangabeira I, uma eleitora foi detida por fazer boca de urna no colégio em que vota. Maria das Graças Peixoto Queiroz é acusada de pedir votos por telefone enquanto estava na fila de votação. Ela foi recolhida na Escola Municipal David Trindade, em Mangabeira.

Também foi registrada a prisão de um homem identificado como Lindomar Pereira, flagrado transportando material de campanha em um veículo Fiat Strada dos candidatos Mikika Leitão (pleiteante a deputado federal pelo PSL), Efraim Morais (do DEM, para senador) e Efraim Filho (do mesmo partido, para deputado federal). Com ele, ainda foram encontradas listas com nomes de eleitores e valores de R$ 20 para cada um. Ele foi autuado em flagrante por crime eleitoral de compra de votos.

Já no período da tarde foram presos Jon earli, no bairro do São José, fazendo panfletagem, ele foi detido por funcionários dos TRE. E a Polícia Militar prendeu Seráfico Benedito da Nóbrega, Antônio Moura dos Santos e as irmãs Taciara e Taciana da Silva. Os dois homens estavam tentando aliciar as duas moças para votar em um determinado candidato, quando foram abordados e detidos pela PM.

Em todos os casos, a Polícia Civil instaurou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para apurar se há, de fato, crimes eleitorais.

Fonte: Paraíba 1

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